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Darren Aronofsky, sem Jennifer Lawrence, lança o filme “Mãe!” no Brasil com camisa em defesa da Amazônia

O longa que tem distribuição da Paramount Pictures estreia dia 21 de setembro nos cinemas

Na terça-feira, dia 19 de setembro, o diretor, roteirista, produtor e ambientalista norte-americano, Darren Aronofsky recebeu a imprensa brasileira em uma sala de cinema, do Cinemark do Shopping Eldorado, em São Paulo para falar sobre o filme “Mãe”. O longa vem gerando opiniões diversas por onde tem sido lançado, assim como os filmes anteriores lançados por ele.  Darren Aronofsky chegou ao local e exibiu uma camisa de malha com os dizeres “TODOS PELA AMAZÔNIA”.

O diretor participou de uma sessão de fotos e na sequência conversou com os jornalistas.  Ele respondeu a inúmeras perguntas e explicou aos jornalistas que o longa certamente terá diversas interpretações, sejam elas religiosas, políticas e sociais. Cada pessoa que assistir terá uma percepção do filme. Para ele, este, é o projeto mais autoral que já realizou. Ele escreveu o primeiro esboço do roteiro em apenas cinco dias. E, o que todos queriam saber, era um tal segredo ou uma metáfora que o filme deixa no ar, e que o público só saberá quando assistir, mas Darren deixou claro que este assunto, curiosidade unanime dos jornalistas, será um segredo que ele levará para o túmulo. Mas, deu uma bela pista, principalmente para os que não entenderam a proposta do roteiro, de que, uma das passagens interessantes do longa, com os personagens de Ed Harris e Michelle Pfeiffer, remetem a simbologia do início de tudo, ao casal Adão e Eva, personagens bíblicos.

Ao ser questionado pela escolha da personagem central, interpretada pela vencedora de um Oscar, Jennifer Lawrence, Darren foi só elogios a a a atriz. Aliás, a admiração mútua levou os dois a se apaixonaram e engatarem um romance, ainda durante as filmagens do longa.  “Jennifer se envolveu bastante na construção da personagem e no set. Era algo diferente do que ela já havia feito, mas ela entendeu o espirito do filme. Assim como Javier Bardem”, explicou ele.

Aronofsky não se furtou e respondeu sobre as polêmicas que o filme “Mãe “gerou no Festival de Veneza, na Itália. “O filme tem como mensagem que todos nós temos que cuidar do nosso planeta, aliás é desta forma que está escrito nas escrituras sagradas, na Bíblia. Até o Papa Francisco tem falado sobre isso. Nunca podemos esquecer da mãe natureza”, esclarece Aronofsky.

Sobre o orçamento do longa, ele disse que acredita que a melhor maneira de se trabalhar com um estúdio é ter o orçamento certo para o elenco certo. E, esclareceu que o fato do filme não ter um gênero definido tornou difícil sua distribuição. “Esse é um filme bem difícil de ser vendido porque não é verdadeiramente um filme de gênero, digo, o trailer deveria dizer ‘Esse não é um filme de terror, não é um suspense, mas vai ferrar sua mente’.”

Questionado sobre seus filmes que sempre tem um tom diferenciado e geram polêmicas, ele afirmou que sempre se coloca sua bagagem pessoal e cultural em cada personagem. “Eu sempre me coloco em todos os filmes que faço. Eu era a bailarina em Cisne Negro, , eu era o lutador em O Lutador, eu era o conquistador em Fonte da Vida, eu era o mago da matemática em Pi, , mas nunca era eu. É sempre uma parte sua, que você pega algo verdadeiro de si, estica e puxa até que se torne, você sabe, até que se torne uma personagem para contar a história. Então, para mim, eu acho que estou mais conectado com a história de Jennifer, foi lá que coloquei minha emoção, mas existem elementos que coloquei na personagem de Javier Bardem, também”, pontua Darren.

Aronofsky, que também é ambientalista, esclareceu uma das mensagens do filme. “Acho que o sentimento por trás dessa obra (Mãe!) é a esperança, eu creio que ao mostrar a tragédia você pode efetivamente revelar a luz.

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